08/12/2017

Mostra Fôlego: janela de exibição do audiovisual amapaense completa 5 anos



A “Mostra Fôlego!” é a mostra do Festival Imagem-Movimento  voltada para produções audiovisuais amapaenses. Ela possui esse nome em homenagem a uma fala muito comum em nosso linguajar local: a expressão "fôlego!" que normalmente denota espanto, surpresa...  A Fôlego! foi realizada pela  primeira vez na edição do 10° FIM, em 2013. Antes disso não eram feitas inscrições de filmes locais em número suficiente para compor uma mostra só de amapaenses. 
Desde que a Mostra Fôlego! foi criada, a de 2017 é a que se apresentou mais diversificada até então. Este ano fazem parte da mostra linguagens audiovisuais como: clipe,  documentário, vídeoarte e ficção. O número de filmes inscritos ainda se mostra um tanto tímido para o que gostaríamos,  mas o vemos crescer ao longo dos anos junto com a qualidade técnica dos filmes e de suas equipes.
 Este é um momento do Festival que nos é particularmente especial, e nos dá orgulho em proporcionar, pois, está no cerne das ações do FIM a busca pelo fortalecimento da produção audiovisual no Amapá. Vemos a cada ano nossos esforços se somando a cada vez mais forças na cena audiovisual amapaense, seguimos então mantendo a expectativa de fazer uma mostra local cada vez mais rica, diversificada e interessante, que faça sempre nosso público pensar  "Fôlego da mostra bonita!"

Cine Imperator recebe mostra dedicada ao audiovisual amapaense

Nesta sexta-feira, 08 de dezembro, e penúltimo dia de Festival, o FIM realiza a “Mostra Fôlego!”, dedicada à produção audiovisual amapaense. A mostra acontece no Cine Imperator 3D, a partir das 19h, com entrada franca. Serão 10 curtas, dos municípios de Macapá e Oiapoque.
A “Mostra Fôlego!" carrega o apelo de uma das mais fortes expressões amapaenses, usada para denotar espanto, surpresa, admiração... E aqui ela dá nome à mostra que busca ser uma janela de exibição para as produções locais e uma forma de incentivo aos realizadores amapaenses.  Uma busca por novas inspirações, novos ares.
Após a Mostra, o público participa da votação popular do Prêmio Gengibirra de Audiovisual, que elege a produção destaque de 2017. O vencedor será anunciado no evento de encerramento do Festival, a festa Gambiarra, que acontece no Espaço Caos – arte e cultura dia 9.  
Ainda nesta sexta, às 20h15, logo após o encerramento da votação dos indicados ao Prêmio Gengibirra de Audiovisual, será exibido o longa-metragem “Para ter onde ir”, da cineasta paraense Jorane Castro. O filme, que se passa no Pará, narra a história de três mulheres com diferentes visões sobre a vida e o amor, que seguem juntas em uma viagem que parte da cidade rumo à um lugar onde a natureza bruta prevalece. Eva, mulher madura e pragmática, convida para a sua jornada a amiga Melina – mulher livre e sem compromissos – e Keithylennye, uma jovem ex-dançarina de technobrega. No caminho, os acontecimentos vividos separadamente pelas três revelam as incertezas e os diferentes sentidos daquela viagem para cada uma.
Acompanhe mais nas nossas redes sociais. No facebook e no instagram @festivalfim.

Veja a programação desta sexta-feira:

MOSTRA FÔLEGO!
A CHULA
Direção: Carlos Haussler
Ano: 2017
Duração: 03’08”
Origem: Macapá (AP)
Classificação: Livre
Sinopse: O filme satiriza o comportamento de pessoas que privilegiam a quantidade em detrimento da qualidade.

LAMBES QUE GRITAM
Direção: Salomão Cardoso
Ano: 2017
Duração: 1’36”
Origem: Macapá (AP)
Classificação: Livre
Sinopse: O curta-metragem mostra a ação de interferência urbana de três universitárias que usam os lambes como meio de exposição e denúncia do machismo.

CLAMOR
Direção: Jomar Quaresma
Ano: 2017
Duração: 6’33”
Origem: Macapá (AP)
Classificação: Livre
Sinopse: Videoclipe do grupo de rap Relatos de Rua, Clamor aborda conflitos entre religião e razão e problemas sociais na atualidade. Vídeo produzido pelo próprio grupo.

IMERSIO
Direção: Núcleo de Produção Audiovisual/Tiago Quingosta/Uliclelson Luís
Ano: 2017
Duração: 06’02”
Origem: Macapá (AP)
Classificação: Livre
Sinopse: Curta poético? Vídeopoema? Poesia dinâmica? Filmpoema? A categorização de “Imersio” é livre. Imersio significa; é língua universal, vem do cosmos e parte do mergulho. Utilizados como instrumentos por Imersio, o escritor Tiago Quingosta e o Núcleo de Produção Audiovisual do Amapá, com a direção de UliclelsonLuis, materializaram algumas ideias e liberaram esse ectoplasma poético e fílmico, unindo a poesia e o audiovisual.

INTERMITÊNCIAS SOBRE MACAPÁ
Direção: Aron Miranda e Tami Martins
Ano: 2017
Duração: 5'27"
Origem: Macapá (AP)
Classificação: Livre
Sinopse: Curta que explora a Teoria da Deriva sobre a cidade de Macapá - Amapá. Buscando uma representação sensorial sobre a cidade e seus símbolos.

MÃES DE UMBIGO: HISTÓRIA DAS PARTEIRAS DO AMAPÁ
Direção: Vitória Gonçalves Pereira Greve
Ano: 2016
Duração: 15’25”
Origem: Macapá (AP)
Classificação: Livre
Sinopse: O Amapá, no extremo norte do Brasil, guarda o pedaço mais preservado da nossa Amazônia. Cerca de 700 mil pessoas vivem no estado, que dispõe de apenas uma maternidade pública localizada em Macapá, a capital. Nos outros 15 municípios amapaenses, ainda é comum encontrar as “Mães de umbigo”, apelido carinhoso dado às parteiras tradicionais. O trabalho delas contribui para que o Amapá ostente a taxa de 66% de crianças nascidas por parto natural, a mais alta do país.  Essas mulheres, além de mães e trabalhadoras, encaram uma terceira jornada ajudando às amapaenses na hora de dar à luz. São as mãos que seguram o primeiro sopro de vida em lugares do Brasil onde a saúde pública ainda não é totalmente presente.

KAYKA ARAMTEM: SABER E TRADIÇÃO DE UM SÁBIO ARUKWAYENE
Direção: Elissandra Barros da Silva e Carina Santos de Almeida
Ano: 2016
Duração: 04’58”
Origem: Oiapoque (AP)
Classificação: Livre
Sinopse: O sábio Wet deseja festejar a KaykaAramtem, ritual em homenagem a lua que não é realizado há quase quatro décadas entre seu povo, residente no extremo norte do Brasil, fronteira com a Guiana Francesa. Como está idoso e muitos Palikur-Arukwayene não lembram mais dessa festa, Wet faz a preparação dos bancos e mastros, ensina a tocar e a cantar aos jovens. Aos poucos, os Palikur-Arukwayene envolvem-se com os preparativos enquanto a chegada da lua cheia anuncia o início do ritual entre intensos sons, cantos e caxixi.

CARTA SOBRE O NOSSO LUGAR: MULHERES DO VILA NOVA
Direção: Rayane Penha
Ano: 2017
Duração: 13’
Origem: Macapá (AP)
Classificação: Livre
Sinopse: O documentário apresenta histórias de mulheres que moram e trabalham no garimpo do Vila Nova, interior do Amapá. Mostra a força e o poder místico dessas mulheres que se materializam em suas realidades. Mulheres que resistem aos conflitos que fazem parte do universo do garimpo, trabalhadoras, mães, filhas, prostitutas, todas elas vivendo em um universo que parece paralelo ao resto do mundo, uma comunidade de garimpeiros com suas próprias leis e seus próprios comandos, onde enriquecer através do ouro é o único objetivo dos homens. O documentário mostra o cotidiano dessas mulheres através do olhar da diretora do filme que foi moradora da localidade.

CURTIU?
Direção: Dominique Allan
Ano: 2016
Duração: 06’41”
Origem: Macapá (AP)
Classificação: 16 anos
Sinopse: Aconchegada em sua cama, Laura assiste a um vídeo de uma garota sendo assassinada. Ainda que incomodada com aquela violência, ela compartilha, sem fazer ideia de tudo que um mero toque na tela pode causar.

SOBRE QUEDAS E QUEDARES
Direção: Carla Antunes
Ano: 2015
Duração: 2’30”
Origem: Macapá (AP)
Classificação: Livre
Sinopse: Um vídeo sobre cair e permanecer em queda


SESSÃO SAMAÚMA
PARA TER ONDE IR
Direção: Jorane Castro
Ano: 2016
Duração: 1h40
Origem: Brasil
Classificação: 12 anos
Sinopse: No Pará, a história de três mulheres com diferentes visões sobre a vida e o amor, que seguem juntas em uma viagem que parte da cidade rumo à um lugar onde a natureza bruta prevalece. Eva, mulher madura e pragmática, convida para a sua jornada a amiga Melina – mulher livre e sem compromissos – e Keithylennye, uma jovem ex-dançarina de technobrega. No caminho, os acontecimentos vividos separadamente pelas três revelam as incertezas e os diferentes sentidos daquela viagem para cada uma. 
SERVIÇO 14º FIM
Data: 08 de dezembro
Local: Cine Imperator 3D (Villa Nova Shopping – Av. Presidente Vargas, entre as ruas São José e Tiradentes – Centro)

Mostra Fôlego!
Horário: 19h
Duração: 1h16
Classificação: 16 anos

Sessão Samaúma
Horário: 20h15
Duração: 1h40
Classificação: 12 anos

 

07/12/2017

Programação desta quinta exibe Mostra Quintessência e Era o Hotel Cambridge

A 14ª edição do FIM exibe nesta quinta-feira, 07 de dezembro, uma sessão dupla com quatro curtas e um longa-metragem.  
Às 18h30 a Mostra Quintessência exibe filmes de caráter experimental, que flertam com linguagens artísticas como performance, dança, videoarte, entre outras. Reafirmando a participação significativa de realizadores paraenses nesta edição do FIM, dois curtas da mostra foram produzidos em Belém, um em São Paulo e um em Recife. A classificação indicativa da Quintessência é 16 anos.
Em seguida, às 19h15, a Sessão Samaúma apresenta o longa-metragem de Eliane Caffé “Era o Hotel Cambridge”. Exibido e premiado em dezenas de Festivais, como a 40º Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e Festival Internacional do Rio de Janeiro, o filme narra a trajetória de refugiados recém-chegados ao Brasil que, juntos com trabalhadores sem-teto, ocupam um velho edifício abandonado no centro de São Paulo. Em meio à tensão diária da ameaça do despejo, revelam-se dramas, situações cômicas e diferentes visões de mundo.
A preparação do projeto levou dois anos e foi gerido por um coletivo que permitiu transformar todo o edifício (que é zona de conflito real) no set criativo da filmagem. Esse coletivo foi composto por quatro frentes principais: equipe de produção do filme; lideranças da FLM (Frente de Luta pela Moradia); grupo dos refugiados e núcleo de estudantes de arquitetura da Escola da Cidade.
Por meio de oficinas dentro da ocupação surgiu a matéria prima para o aprimoramento do roteiro e da direção de arte. A ousadia do experimento garantiu autenticidade e força dramática ao filme.

Na sexta 08, o FIM realiza sessão no Cine Imperador 3D (Villa Nova Shopping) a partir das 18h30, com “Mostra Fôlego!” e o longa-metragem paraense “Para ter onde ir”, de Jorane Castro. 
No sábado 09, retorna para a Biblioteca Elcy Lacerda com a exibição de “Divinas Divas”, longa de estreia de Leandra Leal, às 18h.  Após esta sessão, o público está convidado a seguir para o encerramento do 14º FIM, na festa Gambiarra, que acontece no Espaço Caos – Arte e Cultura. 
Acompanhe a programação em nossas redes sociais. No facebook e no instagram @festivalfim.
Veja a programação desta quinta:

MOSTRA QUINTESSÊNCIA
ATRIUM
Direção: Auchentauler Campos de Lima
Ano: 2016
Duração: 03’35”
Origem: Belém (PA)
Classificação: 10 anos
Sinopse: Alma esquecida e encarcerada no seu próprio âmbito de morte, busca através de súplicas e arrependimentos, sua libertação.

DANCER FASSBINDER
Direção: Felipe Cortez
Ano: 2017
Duração: 04’46”
Origem: Belém (PA)
Classificação: Livre
Sinopse: Corpo, luz, câmera e espaço se encontram por improviso e conformam partituras de movimento de uma persona criada na década de 1990 pelo coreógrafo e intérprete Danilo Bracchi, a bailarina cega que sobe degraus e busca algo além de si num jardim-paraíso de afetos, memórias e doçuras. Experimento de visualidade, hobby, brincadeira e banalidade: exercício de filmar um improviso dentro de um espaço de liberdade, o térreo do Estúdio Reator, em busca de uma arquitetura do corpo. O resultado é contemplação da bailarina em sua duração pelo dispositivo óptico da câmera, poética de excesso de edição e tentativa de fotografia em movimento desse estar no mundo performático. Dancer Fassbinder foi realizada pela Companhia de Investigação Cênica, com apoio do Estudio Reator, Estudio Lumiar e TV Cultura do Pará.

FREQUÊNCIAS
Direção: Adalberto Oliveira
Ano: 2017
Duração: 19’21”
Origem: Recife (PE)
Classificação: Livre
Sinopse: Na retina, raios luminosos que giram revelam um novo mundo.

AZUL CARNE
Direção: Lucas Leônidas
Ano: 2017
Duração: 15’60”
Origem: São Paulo (SP)
Classificação: 16 anos
Sinopse: Um antigo casal busca aceitar as influências do relacionamento revendo a forma como lidam com os próprios espaços físicos e objetos.


SESSÃO SAMAÚMA
ERA O HOTEL CAMBRIDGE
Direção: Eliane Caffé
Ano: 2016
Duração: 93’
Origem: Brasil
Classificação: 12 anos
Sinopse: Refugiados recém-chegados ao Brasil dividem com um grupo de sem-tetos um velho edifício abandonado no centro de São Paulo. Além da tensão diária que a ameaça de despejo causa, os novos moradores do prédio terão que lidar com seus dramas pessoais e aprender a conviver com pessoas que, apesar de diferentes, enfrentam juntos a vida nas ruas. 

SERVIÇO
14º FIM – sessão dupla
Data: 07 de dezembro
Local: Biblioteca Pública Elcy Lacerda 
Entrada franca
 
Mostra Quintessência
Horário: 18h30
Duração: 43’
Classificação: 16 anos

Sessão Samaúma
Horário: 19h15
Duração: 1h33
Classificação: 12 anos

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