29/11/2016

Mostra Muralha acontece na abertura do 13º FIM




No próximo domingo, 4 de dezembro, às 19h, a programação do 13º Festival Imagem-Movimento terá início com a tradicional Mostra Muralha na Fortaleza de São José de Macapá. Momento de ocupação dos espaços públicos, este ano a mostra de abertura apresenta uma seleção de filmes convidados e inscritos, com classificação livre.
Um dos destaques da noite é o documentário convidado “Pra onde foram as andorinhas”. Premiado em festivais internacionais, o filme mostra de forma sensível como os povos que habitam o Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso, estão percebendo e sentindo em seu dia a dia os impactos das mudanças do clima: seja em sua base alimentar, em seus sistemas de orientação no tempo, em sua cultura material e em seus rituais. Eles estão preocupados com futuro de seus netos, das novas gerações. Com o mundo que vão deixar de herança para eles.
Entre os filmes inscritos, destacam-se produções que levantam questões como homofobia no futebol e trabalho escravo, assim como um filme de realizador indígena.
A Mostra na Muralha acontece há nove anos, e exibe produções de diversos gêneros e temáticas. Vem com a gente ver filmes projetados em uma tela gigante, em um cenário que só Macapá tem, em uma das mais bonitas mostras de cinema a céu aberto do país!

Em exibição:
A casa mais bela
Direção: Raphael Gustavo da Silva
Ano: 2015
Duração: 1’
Origem: Goiânia (GO)
Classificação: Livre
Sinopse: Com restos da construção de seu vizinho, um homem simples constrói a casa mais bela da rua.

Lápis sem cor
Direção: Iuri Moreno
Ano: 2016
Duração: 15’31”
Origem: Goiânia (GO)
Classificação: Livre
Sinopse: A história de um pequeno e singelo lápis sem cor e seus misteriosos devaneios.
                                
Pra onde foram as andorinhas
Direção: Mari Corrêa
Ano: 2015
Duração: 22’
Origem: São Paulo (SP)
Classificação: Livre
Sinopse: O clima está mudando, o calor aumentando. Os índios do Xingu observam os sinais que estão por toda parte. Árvores não florescem mais, o fogo se alastra queimando a floresta, cigarras não cantam mais anunciando a chuva porque o calor cozinhou seus ovos. Os frutos da roça estão se estragando antes de crescer. Ao olhar os efeitos devastadores dessas mudanças, eles se perguntam como será o futuro de seus netos.

As portas estão abertas
Direção: Henrique Grise
Ano: 2015
Duração: 11’
Origem: São Paulo (SP)
Classificação: Livre
Sinopse: Rosa trabalha em uma oficina de costura clandestina em São Paulo num regime de semiescravidão. Sua filha espera na Bolívia.

As três
Direção: Elena Sassi
Ano: 2016
Duração: 14’17”
Origem: Porto Alegre (RS)
Classificação: Livre
Sinopse: Cecília passa um fim de semana na casa de Anaís e Isabelle, suas amigas de infância.

Jogo truncado
Direção: Caroline Neumann; Guilherme Agostini Cruz
Ano: 2016
Duração: 13’
Origem: São Paulo (SP)
Classificação: Livre
Sinopse: Jogo truncado é um projeto que fala sobre os movimentos de torcedores que se organizam contra a homofobia no futebol brasileiro.

Konagxeka – o dilúvio Maxakali
Direção: Charles Bicalho; Isael Maxakali
Ano: 2016
Duração: 13’
Origem: Belo Horizonte (MG)
Classificação: Livre
Sinopse: "Konãgxeka na língua indígena maxakali quer dizer “água grande”. Trata-se da versão maxakali da história do dilúvio. Como um castigo, por causa do egoísmo e da ganância dos homens, os espíritos yãmîy enviam a “grande água”.
Trata-se de um filme indígena. Um dos diretores é representante do povo indígena Maxakali, de Minas Gerais. Filme falado em língua Maxakali, com legenda. O argumento do filme é o mito diluviano do povo Maxakali. As ilustrações para o filme foram feitas por indígenas Maxakali, durante oficina realizada na Aldeia Verde Maxakali, no município de Ladainha, Minas Gerais."

SERVIÇO:
13º FIM – Mostra Muralha
Data: 04 de dezembro
Local: Muralha da Fortaleza de São José
Duração: 1h18
Horário: 19h
Classificação: Livre
Aberto ao público

28/11/2016

Festival de audiovisual amapaense realiza sua 13ª edição




Pouca gente sabe, mas o Amapá é a casa de um dos festivais de cinema mais antigos da Região Norte do país: trata-se do Festival Imagem-Movimento (FIM), que esse ano realizará sua 13ª edição, a despeito das infindáveis barreiras que se colocam diante dos realizadores audiovisuais e produtores culturais do extremo norte do país
A mística que envolve o número 13, temido por uns e reverenciado por outros, está entranhada na edição deste ano do festival, que elegeu como mote para sua identidade visual e para compor sua programação a frase “Olhos que não calam”. De acordo com Jami Gurjão, uma das organizadoras do evento, “ao escolher esse tema nós buscamos evidenciar que o audiovisual continua sendo uma linguagem eficaz de contestação e de expressão de diversos segmentos sociais que historicamente são silenciados em outras plataformas. Isso é bastante claro para nós quando percebemos o teor das quase 90 produções que foram inscritas no festival esse ano”, explicou.
Parte desses filmes, selecionados pela curadoria, serão exibidos em sete mostras que acontecerão em quatro lugares: Fortaleza de São José de Macapá, Espaço Caos Arte e Cultura, Centro de Difusão Cultural Azevedo Picanço e Cine Imperator 3D do Villa Nova Shopping. Será uma semana de intensa programação audiovisual de todos os gêneros, para todos os gostos e sotaques.
Ao contrário do que tradicionalmente acontece, este ano a “Mostra da Muralha” irá iniciar a programação do festival. Tida por muitos cineastas que já passaram pelo evento como uma das sessões de cinema a céu aberto mais bonitas do Brasil, a mostra conta com seleção de filmes de classificação livre, uma oportunidade para reunir os amigos e família e aproveitar a sessão nas muralhas da maior fortificação construída pelos portugueses na América do Sul.
Outro destaque da programação é a “Mostra Fôlego!”, que reúne as produções audiovisuais de realizadores amapaenses que disputam entre si a segunda edição do “Prêmio Gengibirra de Audiovisual”. Este ano, não haverá premiação em dinheiro, tendo em vista que o festival é um evento independente e este ano não contar com patrocinador direto para a premiação. A escolha da produção destaque do Amapá será feita por júri composto por três convidados do festival e mais o voto do júri popular presente à mostra.
O 13º FIM contará com dois convidados que, além de exibirem alguns de seus trabalhos também terão momentos de interação com o público, através de rodas de conversa. Um deles é o paraense Leonardo Augusto, diretor do curta “Encantada do Brega” e da web série musical “Sampleados”, ambos serão exibidos logo após a “Mostra Fôlego!”, seguidos de conversas com o convidado.
Outra presença importante nesta edição do FIM é a da realizadora fluminense Yasmim Thayná, roteirista e diretora do média-metragem “Kbela” e criadora da plataforma online Afroflix, que disponibiliza conteúdos audiovisuais escritos, produzidos, dirigidos ou protagonizados por pessoas negras. Sete títulos que compõe o catálogo da plataforma comporão a mostra “Afroflix”, com curadoria de Yasmin, seguida de um bate-papo com a realizadora.
A diversa programação do festival encerrará com uma festa no Espaço Caos - Arte e Cultura na qual o público conhecerá o vencedor do “Prêmio Gengibirra de Audiovisual” ao som do repertório das bandas amapaenses Godivas, Perfume Barato, Nova Ordem, Pinducos e O Sósia celebrando o término de mais uma edição do FIM.

Confira a programação completa do 13º FIM:
Mostra Muralha
Dia: 4 de dezembro
Local: muralha da Fortaleza de São José
Horário: 19h
Classificação: Livre
Aberto ao público

Mostra Miscelânea
Dia: 5 de dezembro
Local: Espaço Caos – arte e cultura (Av. Procópio Rola, 1572. Centro)
Horário: 19h
Classificação: 16 anos
Entrada franca

Mostra Fôlego
+ votação popular do prêmio Gengibirra de Audiovisual
+ bate papo com o realizador Leonardo Augusto (PA)
Dia: 6 de dezembro
Local: Centro de Difusão Cultural João Batista de Azevedo Picanço (Av. FAB, 86, Centro)
Horário: 18h30
Classificação: livre
Entrada franca

Mostra Apocalipse
Dia: 7 de dezembro
Local: Centro de Difusão Cultural João Batista de Azevedo Picanço (Av. FAB, 86, Centro)
Horário: 18h30
Classificação: 16 anos
Entrada franca

Mostra Quintessência
Dia: 7 de dezembro
Local: Centro de Difusão Cultural João Batista de Azevedo Picanço (Av. FAB, 86, Centro)
Horário: 19h30
Classificação: 18 anos
Entrada franca

Mostra Memorabilia
Dia: 8 de dezembro
Local: Cine Imperator (Villa Nova Shopping)
Horário: 18h30
Classificação: 14 anos
Entrada franca

Mostra Afroflix
+ bate papo com a realizadora Yasmin Thayná (RJ)
Dia: 9 de dezembro
Local: Cine Imperator (Villa Nova Shopping)
Horário: 19h
Classificação: 16 anos
Entrada franca

Encerramento
+ Entrega do Prêmio Gengibirra de Audiovisual
Dia: 10 de dezembro
Local: Espaço Caos – Arte e Cultura (Avenida Procópio Rola, 1572. Centro)
Horário: 19h
Entrada: R$ 10
Atrações: Godivas// Perfume Barato// Nova Ordem// Pinducos// O Sósia
Evento para maiores de 18 anos


27/11/2016

Faltam 7 dias para a 13ª edição do FIM



Faltam 7 dias para a nossa edição 13º do Festival Imagem-Movimento (FIM). No próximo domingo, 4/12, às 19h, a programação do FIM terá seu início com a tradicional Mostra na Muralha da Fortaleza de São José de Macapá. Vem com a gente ver filmes projetados em uma tela gigante, em um cenário que só Macapá tem, em uma das mais bonitas mostras de cinema a céu aberto do país!


23/11/2016

Clube de Cinema especial: Mostra Amanã



Como aquecimento para a 13º edição do Festival Imagem-Movimento (FIM), o Clube de Cinema, cineclube do festival, realiza a “Mostra Amanã” apresentando uma seleção de filmes de realizadores do Amazonas. Serão exibidos sete curtas-metragens de temáticas variadas, conectada com a diversidade da natureza e da cultura amazonense. Para esta sessão do cineclube, o FIM contou com a gentil colaboração do realizador Allan Gomes, responsável pela curadoria.
Entre a produção de curtas-metragens, experimentações em vídeo, videoclipes e vídeodança, Allan participou da implementação, em parceria com o Coletivo Difusão, do Centro Popular do Audiovisual (CPA), em Manaus.
Após a exibição, a banda Old Dog faz o encerramento da sessão com um repertório de músicas dos anos 50 e 60, com Elvis Presley, The Beatles, Chuck Berry, The Doors, The Rolling Stones e muito mais.

Filmes em exibição:
Os monstros
Direção: Bernardo Ale Abinader
Ano: 2015
Duração: 20’47”
Origem: Manaus (AM)
Classificação: 16 anos
Sinopse: Clara reencontra seu ex-namorado Guilherme. Eles conversam a respeito de suas escolhas e novos planos, trazendo à tona ressentimentos e inseguranças, reavivando feridas que tornam questionável a estabilidade dos dois no presente.

Gritos da Noite
Direção: Allan Gomes
Ano: 2016
Duração: 12’11”
Origem: Manaus (AM)
Classificação: 12 anos
Sinopse: Na Amazônia, a força de espíritos ancestrais está impregnada na floresta. Quando três adolescentes decidem fazer um passeio de fim de semana no sítio de seus avós, nem mesmo a presença de um mateiro experiente da região poderá ajudar a enfrentar os perigos dessa noite

Assim
Direção: Keila Serruya
Ano: 2013
Duração: 14’
Origem: Manaus (AM)
Classificação: 12 anos
Sinopse: Coragem. ASSIM, do jeito que quer e do jeito que é, apenas de suas vontades, crenças e desejo de existir. . A ida de uma travesti e uma mulher trans ao supermercado.

Nascer, crescer, negar
Direção: Emerson Medina
Ano: 2015
Duração: 10’
Origem: Manaus (AM)
Classificação: 14 anos
Sinopse: Walmir é um homem com dificuldades de aceitar a passagem do tempo. Ele começa a desenvolver uma obsessão por uma mulher mais jovem, quando surge Adriana, madura, demonstrando ter um interesse afetivo por ele.

Aquela estrada
Direção: Rafael Ramos
Ano: 2016
Duração: 15’
Origem: Manaus (AM)
Classificação: 16 anos
Sinopse: Omar desiste de ir a uma entrevista de emprego em Manaus e resolve embarcar numa viagem pela estrada com pessoas desconhecidas. Num dia em que tudo soa tedioso e pragmático, parece ser a estrada o único caminho a Omar para buscar ânimo e respostas pra um vida na cidade que não o satisfaz mais.

Se não...
Direção: Moacy Freitas
Ano: 2016
Duração: 15’27”
Origem: Manaus (AM)
Classificação: Livre
Sinopse: Zé Ninguém é o velho do saco, que vive no imaginário das crianças daquela cidadezinha do interior. João, Juca, Guilherme e Marquinhos, em suas brincadeiras do cotidiano, sempre às voltas com o tal Zé Ninguém. E na casa da árvore esse é sempre o assunto que domina toda a roda de conversa. Um dia, o sumiço do robô de Guilherme faz com que ele acuse João de ter pegado o robô, pois João o cobiçava. Mas João se limitava a falar que foi o velho do saco.

Manjara
Direção: Renan Carvalho
Ano: 2015
Duração: 17’06”
Origem: Manaus (AM)
Classificação: 12 anos
Sinopse: No interior do Amazonas uma moça assassina uma cobra enquanto grávida. Mal ela sabia que seu filho, Manjara, sofreria as consequências deste ato... Será que Manjara vai ter sua redenção?

SERVIÇO:
Clube de Cinema especial: Mostra Amanã
Data: 25 de novembro
Local: Espaço Caos – arte e cultura
Duração: 104’
Horário: 19h
Classificação: 16 anos
+ atração musical: Old Dog
Entrada franca

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